15 julho 2020

Empreender é saída para o Brasil

Pelo menos 60% dos jovens brasileiros almejam empreender, revela pesquisa
da Fundação Telefônica Vivo, em parceria com o Ibope


Neste cenário de pandemia, com o afastamento de boa parte da população produtiva das atividades econômicas e com o malogro de vários negócios, sobretudo pequenos, muita gente vê um ambiente sombrio e sem possibilidades, mas esta não é a realidade do Brasil definitivamente. 

Em que pese as atitudes desastradas do líder máximo da nação e do bater de cabeças de outras lideranças importantes do universo político, pesquisa realizada pela Fundação Telefônica Vivo, em parceria com o Ibope, revela que 60% dos jovens brasileiros almejam empreender. 

Este número é extremamente positivo, principalmente neste momento crucial. Reflete o que já vemos no mundo dos negócios, frequentemente um jovem está à frente de empresas unicórnio e até das já consolidadas no mercado. Eles são vetores seguros para o desenvolvimento. 

Isto ocorre porque são inúmeros os jovens que buscam o ensino superior para chegarem a empreender. A capacitação, aliada ao arrojo, permite que eles cheguem aos seus objetivos mais rapidamente. Melhor para o Brasil que fica mais competitivo econômica e socialmente. 

Existem estudos sérios que dão conta de que é cada vez maior o número de pessoas que estão atingindo a marca do primeiro milhão antes de completar 30 anos. Isto é fruto de uma mudança de mentalidade para os negócios, que tem como base uma visão além dos lucros apenas. 

Esses novos jovens são capazes de inovar, de produzir projetos transformadores de realidades e de gerar conexões inusitadas em maior número que os mais velhos, sobretudo porque estão vendo o mundo de uma forma diferente, capaz de perceberem oportunidades novas. 

O empreendedorismo precisa desse olhar e o Brasil tem um vasto campo para o crescimento. A pandemia mesmo mostrou isto. Quantos negócios se reinventaram e quantas oportunidades foram descobertas. Precisamos de caminhos alternativos, diferente dos já conhecidos. 

E um detalhe importantíssimo nessa mudança de comportamento é o anseio pela equidade de oportunidades, um pensar em soluções inovadoras tanto para problemas simples e sem importância, como também para aqueles que são decisivos na parte estrutural. 

Mesmo com um governo que não prioriza a educação, sobretudo a educação de qualidade, o Brasil pode ser um celeiro para novos negócios, que vão levá-lo a um patamar mais elevado no cenário mundial, e isto vai se dever essencialmente aos seus jovens empreendedores.