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Cumprir ordens é uma ação burra e sem efeito, se as determinações não estiverem corretas ou se apresentarem algum desvio no curso da sua realização, seja em que área for e seja feita por quem for. |
No mundo corporativo, a eficiência é um dos resultados mais cobrados de todos os funcionários, mas esta não é uma ação tão simples.
Muita gente acha que eficiência é cumprir ordens.
Cumprir ordens é uma ação burra e sem efeito, se as determinações não estiverem corretas ou se apresentarem algum desvio no curso da sua realização, seja em que área for e seja feita por quem for.
Mais do que cumprir ordens, todo funcionário precisa entender o que a ordem quer dizer e quais os objetivos buscados por ela.
Esse entendimento é o que o faz se envolver com a ação.
Nenhum resultado positivo se consegue sem o envolvimento.
Passar esse conceito tem sido uma das minhas tarefas primeiras em cada lugar por onde passei ao longo da minha vida.
Lembro bem de um caso do condomínio onde morava.
O porteiro era daquelas pessoas dedicadas, dispostas a prestar o melhor serviço possível e um cumpridor de ordens.
O problema é que não pensava.
Ao agir assim, ele colocava tudo a perder.
Pensar é uma atividade fundamental para qualquer atividade da nossa vida e fundamental para se destacar em qualquer atividade também.
Certa vez, disse a ele:
- Seu João, alguns amigos virão amanhã para me acompanhar em uma viagem. Será bem
cedo. Peço que os deixe entrar.
- Sim senhor. Pode deixar. Cuido disso. Que horas vêm?, perguntou.
Devem chegar perto das 7h.
No dia seguinte, os amigos chegaram por volta das 6h.
Teríamos uma longa viagem e se anteciparam, mas foram barrados.
- O doutor disse que vocês só poderiam entrar perto das 7h.